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APENAS UM COLECIONADOR !... DEFINIÇÃO: Telecartofilia designa o ato de colecionar cartões telefônicos. Com o advento da moderna tecnologia dos cartões telefônicos, que substituiu as moedas e, no Brasil, as antigas fichas telefônicas, as pessoas começaram a colecioná-los, separando-os e classificando-os por países, categorias, valores, temas ilustrativos, trocando-os e mesmo comercializando-os. Atualmente, algumas peças alcançam valores expressivos nesse mercado, o que estimula pessoas a colecioná-los como forma de investimento. Entre os fatores que determinam a valorização de determinadas peças encontram-se a tiragem reduzida, uma série específica, defeitos de fabricação, personalidades do momento, eventos esportivos, culturais, etc. A telecartofilia é uma forma de colecionismo em expansão, com um grande número de adeptos. Isso pode ser explicado devido a que os cartões telefônicos são baratos, fáceis de obter e manter, com temas variados e ilustrações atraentes. CONTATOS: katz-cs@hotmail.com ou prkatzenelson@gmail.com

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sábado, 3 de outubro de 2009

SÍMBOLO DA CRUELDADE NAZISTA - Auschwitz foi planejado para virar máquina de MORTE...


Matar um inimigo é fácil. Basta disposição, oportunidade e alguma força. Matar milhares de inimigos dá mais trabalho. Requer poder e, não raro, uma guerra. Agora, matar milhões de pessoas, eliminar populações inteiras e varrer do mapa comunidades não é para qualquer um. Requer um arraigado sentimento de superioridade, doses cavalares de fundamentalismo, e consentimento popular. E, do ponto de vista puramente lo­gís­tico, um grande esforço de organização, pla­nejamento minucioso e disciplina. É pre­ciso ter uma máquina extremamente eficiente em mãos.
Com mais de 100 000 prisioneiros e a chegada diária de trens lotados, o extermínio no maior campo de concentração nazista atingiu sua capacidade máxima entre novembro de 1942 e o final de 1943. A indústria do assassinato funcionava assim:

1. Triagem
 

Em primeiro lugar, homens fortes e jovens. Depois, mulheres sem filhos. Quem não tivesse esse perfil, dificilmente sobreviveria ao primeiro dia em Auschwitz. Mães, crianças, velhos, doentes e feridos eram assassinados imediatamente. Quem reagisse era fuzilado na hora. Cerca de 70% dos prisioneiros que chegaram a partir de 1943 acabaram mortos nas câmaras de gás.

2. Esforço
 

As jornadas eram duras: não menos que 12 horas diárias de trabalho em obras de manutenção e expansão do campo, recuperação de estradas e operação das fábricas da IG Farben. Cada prisioneiro recebia 3 refeições por dia, que limitavam-se a pão, café e sopa de batata, às vezes engrossada com aveia ou farelo de trigo.

3. Contagem
 

Sem banheiros ou calefação, os prisioneiros dormiam amontoados: em alguns casos, com 5 pessoas por cama. Todos os dias, de manhã e à noite, eram levados para fora dos barracões e contados, fizesse chuva, sol ou neve. Judeus, ciganos, soviéticos e presos políticos não ficavam juntos. Viviam separados e eram mortos separados.

4. Engenharia
 

Os novos complexos, inaugurados em 1943, já haviam sido construídos prevendo o extermínio em massa. As câmaras de gás ficavam abaixo do nível do solo e tinham uma única abertura no teto, por onde os soldados da SS, protegidos por máscaras especiais, introduziam os cristais de ácido cianídrico.

5. 20 minutos
 

As aberturas eram conectadas a longas colunas que levavam o gás até o subsolo, onde as câmaras eram totalmente vedadas. A morte chegava em até 10 minutos, mas por garantia os corpos eram removidos apenas uma hora depois. O serviço era feito por prisioneiros dos sonderkommando, em grande carrinhos que pareciam caçambas com rodas.

6. Fornos
 

Ligados às câmaras, havia 5 fornos a gás que, juntos, podiam destruir 5 000 corpos por dia. As altas temperaturas deixavam poucas cinzas e resíduos, eliminados através da chaminé. Como em alguns momentos os fornos não atendiam à demanda, que chegou a 20 000 mortos por dia, alguns corpos eram queimados em valas abertas ao ar livre.
Na manhã de 20 de janeiro de 1942, o general Reinhard Heydrich pousou o próprio avião sobre o lago congelado de Wannsee. O frio de -15 0C havia afastado quase todos os turistas da região. Era o cenário perfeito para a reunião de 15 dos principais membros do Reich. Em pauta, um tema dos mais relevantes: a solução final da questão judaica.
Heydrich abriu o encontro lendo um documento assinado pelo marechal Hermann Goering, chefe da Força Aérea e número 2 de Hitler. “Ficam incumbidos de tomar todas as medidas logísticas e financeiras para solucionar totalmente a questão dos judeus na esfera de influência alemã”, ele leu. A seguir, sugeriu que todos consultassem os papéis colocados em suas pastas. Lá estava uma análise da política de incentivo à emigração judaica e dados sobre a quantidade de judeus que restavam na Europa – 11 milhões. O número precedeu a conclusão do general de que era impossível alimentar essa gente toda. O representante da administração do governo geral da Polônia ocupada, Josef Bühler, pediu a palavra e sugeriu que a “solução judaica” fosse logo iniciada, porque “na Polônia havia tantos judeus sem utilidade”.
A reunião durou apenas duas horas e deu origem a um documento que ficaria conhecido como Protocolo de
Wannsee. “Depois da conferência, 90% dos judeus que chegavam aos campos eram levados direto para as câmaras de gás”, escreveu a historiadora Annalena Staudte-Lauber, em Holocaust (inédito no Brasil). Trinta cópias com o relato das discussões foram feitas. Uma delas acabou descoberta em 1947 – é até hoje o documento mais explícito acerca do genocídio planejado pelos nazistas. “Com o Protocolo, o tratamento aos judeus entrou em uma nova fase”, diz o historiador Robert Gellately. “No início, havia discriminação e restrições de trabalho e estudo. Em seguida, ocorreram as expropriações de bens e o confinamento em guetos. Depois de Wannsee, iniciou-se o extermínio”, diz. Gellately, porém, concorda com os historiadores que questionam a importância do Protocolo. “Nenhuma decisão importante foi tomada lá.” Para ele, a opção pelo extermínio dos judeus já havia sido feita. O encontro apenas confirmou seu caráter prioritário dali em diante.

Fonte: Superinteressante

2 comentários:

  1. CARA, O SEU TEXTO É BASTANTE PROFUNDO E PERTINENTE E ÚTIL PARA QUEM PRETENDEDE SE APERFEIÇOAR NO ESTUDO DO HOLOCAUSTO-PARABÉNS.

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  2. Olá, vim conhecer seu blog,e desejar boa semana
    bjs

    aguardo sua visita :)

    ResponderExcluir


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