Como células sanguíneas vermelhas poderiam ser encontradas em um Tyrannosaurus rex sendo que o mesmo “viveu” a milhões e milhões de anos atrás, mais especificamente na Era Mesozóica (251-65 milhões de anos atrás)? [1]
Portanto, qual é a probabilidade de que seja encontrada a proteína que dá a cor vermelha ao sangue e que transporta oxigênio, a hemoglobina, ainda presente em um fóssil?
Figura 2 – Fêmur de T. rex. [9]
De início, pode até soar inaceitável, principalmente, para os que creem que este fóssil tem, no mínimo, 65 milhões de anos.
Certamente, para os que acreditam como a verdade a descrição bíblica para a origem da vida no livro de Gênesis, não se surpreendem com este achado, pois, para eles, estes fósseis tem apenas alguns milhares de anos.
Figura 3 – Universidade Estadual de Montana, USA. [10]
Pesquisadores da Montana State University, aparentemente lutando para que sua prudência profissional contivesse seu lógico entusiasmo diante da descoberta, discorreram sobre as evidências que parecem surgir fortemente que traços de sangue genuínos de um T. rex tenham realmente sido encontrados. [2][3]
A história teve início com a descoberta de um fóssil de T. rex muito bem preservado, nos Estados Unidos em 1990. Quando os ossos foram trazidos para o Laboratório da Universidade Estadual de Montana, observou-se que:
“Algumas partes profundas do fêmur não tinham sido completamente fossilizadas (…)”
A descoberta de ossos de uma espécie de dinossauro que não foram completamente fossilizadas levanta a duvida sobre se 65 milhões de anos não foram tempo suficiente para a fossilização completa? Ou estes ossos indicam que este fóssil está a bem menos tempo do que o predito pela coluna geológica defendida pelos cientistas atualmente?
Figura 4 – Dra. Mary Schwitzer, Paleontóloga. [11]
Dra. Mary Higby Schweitzer, a cientista mais envolvida com este achado, inicia a história de quando seus colegas se revezavam na microscopia direta de uma fina secção de osso do T. rex que apresentava canais de vasos sanguíneos.
“O laboratório ficou repleto de murmúrios de assombro, pois eu havia focalizado algo dentro dos vasos sanguíneos que nenhum de nós jamais vira antes: pequenos objetos redondos, vermelhos, translúcidos e com um centro escuro. Então, um colega deu uma olhada neles e gritou: “Você focalizou células sanguíneas vermelhas, você ficalizou células sanguíneas vermelhas!” [4]
Todavia, ao Schweitzer levar sua descoberta até o chefe do departamento, o famoso Paleontólogo, Jack Horner, com suas dúvidas de como poderia um osso de mais de 65 milhões de anos conter células sanguíneas, teve a surpresa da aversão do mesmo com seu achado, mandando-a procurar outras evidências que demonstrem não ser aquilo células do sangue. Todavia, dias depois, ela retornou e disse: “Ainda não encontramos nada…”
Figura 6 – Ambar com mosquito no seu interior. [13]
Sendo assim, digno de realizar na vida real o que o filme Jurassic Park demonstrou, quando extraiu de um mosquito que estava conservado em âmbar, DNA do sangue do dinossauro que o mosquito havia parasitado, e isso era realmente tentador.
Contudo, fragmentos de DNA podem ser encontrados em diversas partes, desde digitais humanas, fungos, bactérias, etc., e assim ficaria extremamente difícil afirmar que o DNA encontrado seria necessariamente do T. rex. Mesmo assim, a equipe de Montana encontrou junto a DNA de fungos, insetos e bactérias, sequências de DNA não-identificáveis, mas ainda sim, não puderam informar que estas seriam do dinossauro, pois poderiam ser sequências misturas de organismos atuais. O mesmo problema não poderia haver para a hemoglobina, pois nem bactérias, nem fungos nem insetos possuem esta proteína.
Figura 7 – Imagem estrutural da proteína hemoglobina, em evidência a heme. [14]
As evidências de que a hemoglobina realmente sobreviveu neste fóssil de dinossauro, e que lançam grandes incertezas sobre a teoria de “milhões e milhões de anos”, são, até agora, as seguintes:
EVIDÊNCIA n.1 = O tecido apresentava uma cor vermelho-amarronzado, a cor da hemoglobina, como era o líquido extraído do tecido do dinossauro.
EVIDÊNCIA n.2 = A hemoglobina contém códigos químicos exclusivos da heme (porfirina que contem ferro e, unida à globina, constitui a hemoglobina, e que entra, também, na constituição de vários pigmentos respiratórios e de muitas células, tanto animais, quanto vegetais [5]), que foram encontradas em espécies quando certos comprimentos de onda de laser foram aplicados.
EVIDÊNCIA n.3 = Por conter ferro, a heme reage a campos magnéticos, diferentemente de outras proteínas, extratos desta espécie reagiram do mesmo modo que os modernos compostos de heme.
EVIDÊNCIA n.4 = Para assegurar-se de que as amostras não tinham sido contamindas com certas bactérias que tem a heme (mas nunca a hemoglobina), extratos do fóssil de dinossauro foram injetadas em ratos por várias semanas. Se houvesse mesmo uma minúscula quantidade de hemoglobina presente na amostra do T. rex, o sistema imunológico dos ratos construiria anticorpos detectáveis contra esse composto: foi precisamente o que aconteceu em experiências cuidadosamente controladas.
Portanto, a evidência de hemoglobina e de formas ainda reconhecíveis de hemácias em ossos de dinossauros não fossilizados é um poderoso testemunho contra a idéia de que eles viveram a milhões e milhões de anos, e aponta volumosamente para a descrição Bíblica de uma criação em apenas milhares de anos.
Afirmar que um osso pode permanecer intacto por, no mínimo, 65 milhões de anos, sem passar por completo pelo processo de fossilização (transformar-se em mineral) desafia a credibilidade. O estudo apresentado acima não é o primeiro caso do tipo já descoberto.
A Bióloga, Dra. Margaret Helder, alertava leitores da revista Creation para achados documentados de ossos de dinossauros não fossilizados, já no ano de 1992. [6]
Mais recentemente, baseado nestes estudos, a equipe do pesquisador Buddy Davis, membro da Answers in Genesis, no norte do Kentucky, descobriu da mesma forma, ossos de dinossauros não fossilizados no Alaska. [7]
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Referências Utilizadas:
3 - M. Schweitzer and T. Staedter, 'The Real Jurassic Park', Earth , June 1997 pp. 55-57.
4 - The T. Rex blood cells were actually first noticed by a professional pathologist casually interested in looking at such an 'old' piece of bone under the microscope.
5 – Dicionário Aurélio, 2004.
6 - Creation 14(3):16. The secular sources were Geological Society of America Proceedings abstract. 17:548, also K. Davies in Journal of Paleontology, 61(1):198-200.
7 - See Buddy Davis interview, Creation, 19(3):49-51, 1997. Retornar ao texto. Also see: The Great Alaskan Dinosaur Adventure book.
12 - http://msnbcmedia1.msn.com/j/msnbc/Components/Photos/070412/070412_trex_horner_vlrg_9a.widec.jpg
Fonte: Carl Wieland, Creation Magazine, 19(4):42-43, Sept./Nov. 1997. Trad: Avelar Guedes Junior. Disponível em: <http://www.christiananswers.net/portuguese/q-aig/aig-c026-pt.html> Acesso em: 22 Out. 2009.
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